Segunda-feira, 24 de Outubro de 2005
Acho. Talvez porque ali vivi seis meses e bastaram. Ainda hoje, nem ao largo lhe gosto de passar. Mas não só por isso. Aquilo é feio para burro. Melhor dizendo, tem a beleza possível de uma burrice à D. João V. Não fosse por causa do Saramago, por mim, aquilo podia vir abaixo e nem ria nem chorava.
Muita tropa / muito vento / muita merda / e um convento... Era assim que nesse tempo se definia Mafra. Terá o convento em si alguma culpa? E os Batazares-Sete-Sois, mais as sábias Blimundas, quem nos poderia falar deles senão o Saramago, não fora o pretexto desse mesmo convento? E o Ludovice, pago a peso do ouro dos Brasis, nunca teria deixado por cá as suas marcas, algumas bem valiosas e hoje tão vilipendiadas. Abração grande.
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