Terça-feira, 25 de Outubro de 2005

Segundo Relatório da PIDE, um dabafo do Caomandante-Chefe na Guiné:
Estes gajos [os militares] dizem mal da PIDE, mas ainda fazem pior. Estou farto de lhes dizer que, se alguém se deve queixar, que seja da DGS, mas nunca do Exército.(Fonte: A PIDE/DGS na Guerra Colonial 1963-1974, Dalila Cabrita Mateus, Ed. Terramar)
De Joo a 30 de Outubro de 2005 às 19:21
Não concorda totalmente com quem, camarada Victor? Do Spínola? Não sei como resolver esse problema, o "Caco" já morreu. Quanto aos comportamentos das Forças Armadas e da Pide na guerra colonial, cada um sabe da sua experiência mas deve querer saber mais. Wiryamu nunca existiu? Vai custando, mas muitos camaradas que viram ou participaram em horrores de atrocidades cometidas pelo éxército colonial vão, a pouco, contando... (e isso é necessário para que a catarse chegue ao fim porque os "bodes expiatórios" a isso nada ajudam).
De Victor Azevedo a 30 de Outubro de 2005 às 17:21
Meu caro,
Não concordo totalmente. Também estive lá e vi com foi... Se é verdade que muitos militares se portaram de forma mais ou menos selvagem, sobretudo para com os adversários (inimigos), e tenho a convicção, pelo que vi, que a PIDE (DGS) tinha para com eles um comportamente muito, muito mais duro, para não lhe chamar outra coisa...
Estive no Leste de Angola aquando da celebre tentada independência do Katanga, que o governo português fomentava (não queriamos a independência de Angola mas ajudavamos a independência do Katanga...) e vi como a polícia política tratou (matou - assassinou) no território angolano , ali junto ao Cazombo, todos os naturais do Katanga que se opunham à sua independência.
Cumprimentos.
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