O Movimento já é um movimento republicano de juventude que encontra a sua razão de existir na candidatura presidencial de Manuel Alegre. O seu surgimento contraria a lógica das cúpulas, sendo antes o resultado de vontades diversas da juventude de todo o país que procurou organizar-se, cívica e politicamente, em torno deste mesmo projecto presidencial. O movimento reúne os adeptos do ideal republicano e humanista, que reconhecem a necessidade de dar voz à cidadania pela própria cidadania e reformar os aparelhos da República no sentido de valorizar o conceito democrático. Reconhecemos na candidatura de Manuel Alegre esta condição, o que justifica, em grande parte, uma necessidade que cada jovem deste movimento sente de dar opinião, de se manifestar e de agarrar esta nova maneira de encarar a política e os políticos.
As eleições presidenciais não existem para os partidos ou para os candidatos, existem para os cidadãos. Este é o ponto em que este projecto se distancia dos outros, não foi Manuel Alegre que se candidatou, não foram os partidos que candidataram Manuel Alegre, foram os cidadãos que candidataram Manuel Alegre e sobretudo os jovens. Por isso surge o Movimento já, para candidatar Manuel Alegre à presidência da República.
Este movimento tem como seus os valores da solidariedade, da igualdade e da fraternidade. Combatemos ao lado deste projecto presidencial por uma sociedade mais justa, por um mundo mais igual e por um país mais desenvolvido. Rejeitamos a reprodução do patriarquismo ou dos ícones neoliberais, assumimo-nos como jovens progressistas, defensores dos valores de Abril e da ética republicana.
O cargo presidencial é considerado por este movimento como a esperança de afirmação progressista. Seremos braços armados de uma candidatura que dá um novo tom à política nacional, que dá voz aos cidadãos e que rompe com as instaladas convenções do politicamente correcto.
O "Movimento Já" acredita que precisamos de uma voz activa na defesa de uma outra solidariedade entre povos: acreditamos no multiculturalismo, acreditamos na capacidade de travar a desigualdade, acreditamos num internacional reformismo capaz de rever as prioridades da globalização e dar prioridade à condição humana e sentido à Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Tendo como mote há sempre alguém que resiste, este movimento cresce todos os dias com a vontade própria de cada jovem, a vontade de resistir às convenções, a vontade de se afirmar pela cidadania e a vontade de lutar por uma sociedade mais justa, livre e solidária.
VIVA A REPÚBLICA!
(transcrito
daqui)