Nunca gostei de Sá Carneiro, como político, enquanto vivo. Passados estes 25 anos, desde que se foi, não consegui encontrar razões ou argumentos para dele gostar com efeitos retroactivos.
Respeito-lhe a memória. Quase todos, os que gostaram e não gostaram dele, o fazem. Excepto a cambada de sádicos que deram o nome dele a um Aeroporto (em algum outro país do mundo se dava como nome a um Aeroporto, o de uma personalidade que foi vítima horrivelmente trágica dentro de um avião?). Já bastava, como insulto piroso, o "monumento" na Praça do Areeiro.
E o culto de Snu, agora sacudido pelos canais de propaganda de Balsemão, enquanto dama e amante ostracizada, é altamente indigente e um rameloso mea culpa de jet set jornalístico. Quando muito, um caso para estudo sociológico das amarras beatas dos preconceitos de alguns senhores e senhoras da época. E uma certa forma de, à distância e pela distância, se redimirem.
De Joo a 5 de Dezembro de 2005 às 01:33
E sabendo o que sabe, o OLima já o contou à Judiciária? É que o seu comentário é assunto de polícia, onde não me meto, e não tem a ver rigorosamente nada com este post.
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